As atividades da Semana de Combate a Violência Contra a Mulher, desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Saúde e Ação Social, através do Centro de Referência Especializado de Assistência Social, CREAS, tiveram início na segunda-feira 25 de novembro, com uma agenda movimentada. Na segunda-feira 25, houve blitz educativa nas ruas do centro da cidade com o apoio do efetivo feminino de segurança pública; GMA, Guarda Municipal de Andradas, Policia Civil e Presídio. Na terça-feira 26, aconteceram as palestras na Câmara Municipal ministradas por: Juliana Marques Borsari e Camila Moreira, que falaram sobre a cronologia dos direitos ligados a causa feminista, aspectos legais da lei Maria da Penha, e formas de proteção previstas na legislação vigente. A Gerente da Divisão de Vigilância em Saúde, Aparecida de Fátima Silva de Carvalho, também falou aos presentes, e apresentou os dados de notificações de casos de violência doméstica em Andradas. Já nos dias 27, 28 e 29 a equipe do CREAS foi às escolas estaduais Edmundo Vieira, Alcides Mosconi, Daniel Ribeiro Mogi e João Mosconi, onde foram realizadas as palestras aos alunos, professores e diretores. Nas palestras foram apresentados todos os equipamentos socioassistenciais, além de todas as formas de combate a violência, dando ênfase ao combate a violência contra a mulher. O CREAS também realizou em conjunto com três unidades de ESF´s, Estratégia de Saúde da Família, roda de conversa com famílias e profissionais da saúde. Para encerrar as ações, o educador social Bruno Barroso foi ao CRAS, Centro de Referência de Assistência Social, falou aos dois grupos de idosos, Conviver na Terceira Idade, e Bem Viver. Bruno discorreu sobre dos tipos de violência, e das formas de proteção. Estavam presentes aproximadamente 60 idosos. Eduardo Henrique Francisco Lourenço, supervisor do CREAS fala do fechamento da campanha: Essa questão de combate à violência tem de ser mais debatido durante o ano para deixar de ser tabu, e na questão da violência contra á mulher, se trata muitas vezes de uma “violência velada”; creio que com as palestras, a sociedade venha a se empoderar de seus direitos e equipamentos de segurança pública, para que os casos venham de fato serem investigados pelo poder competente, e os agressores punidos, antes que algo mais grave aconteça. Contamos com o apoio da população para o enfrentamento a essa violência em questão. O cidadão pode denunciar através do disque 100, ou discando 180, que é um número especifico da central de atendimento a mulher em situação de violência. Agradeço a todos os órgãos pelo apoio e prestígio.