No último domingo do mês de janeiro, é comemorado o dia mundial da Hanseníase, tradicionalmente conhecido como “Janeiro Roxo”, mês de conscientização e enfrentamento sobre a doença, regularizada pelo Ministério da Saúde e assegurada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. A hanseníase ou lepra, como chamada antigamente, é uma doença infecciosa crônica causada por um bacilo, o Mycobacterium leprae, que se multiplica lentamente.

Afeta principalmente a pele, os nervos periféricos, a mucosa do trato respiratório superior e os olhos. A doença é curável com a combinação de antibióticos próprios. Este tratamento está disponível gratuitamente em todo o Brasil pelo SUS. Se a hanseníase não for tratada, pode levar a complicações graves.

Esta doença existe há pelo menos 4.000 anos, tornando-se uma das mais antigas conhecidas pela humanidade. No entanto, acreditamos que podemos ser a geração que finalmente acabará com a transmissão da hanseníase – nossa meta é a transmissão zero até 2035.

A hanseníase ainda existe! Cerca de 200.000 pessoas são diagnosticadas com hanseníase a cada ano e muitos milhões vivem com deficiências relacionadas à hanseníase, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde). Em 2022, mais de 17 mil novos casos foram diagnosticados no país, segundo levantamento preliminar realizado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde.

Se você tem lesões de pele sem sensibilidade, procure uma unidade de saúde mais próxima para ser avaliada por um profissional.