O evento é alusivo ao Agosto Lilás e marca os 16 anos da Lei Maria da Penha, uma das armas para reforçar o combate à violência contra o público feminino. A Lei Maria da Penha, criada para combater a violência contra a mulher, completa 16 anos em agosto desse ano. Para reforçar a importância dessa iniciativa, a Prefeitura de Andradas, por meio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social, vem promovendo diversas atividades para tratar do tema junto à sociedade. “Essa ação é importante, pois sensibiliza a população sobre o tema violência contra a mulher, reforçando a necessidade de denunciar o infrator. Precisamos ser incansáveis contra essa prática abusiva. Essa luta é de todos”, afirma a Prefeita Margot Pioli. Nos últimos dias 08 e 15 de agosto, profissionais do CREAS estiveram nas Unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESF) do Horto e Rio Negro, onde ministraram palestras com orientações e dicas de como o público deve agir contra qualquer tipo de agressão. Nos próximos dias 22 e 26, essa ação será realizada junto aos usuários do ESF do Mantiqueira (08 às 09 horas) e Materno Infantil (07 às 08 horas), respectivamente. No dia 30, será realizada uma blitz educativa, em frente ao Paço Municipal, com a distribuição de folhetos ilustrativos e orientações sobre o tema. Mais informações no telefone (35) 3731.7523, das 09 às 17 horas, de segunda a sexta-feira. NÚMEROS EM ANDRADAS Segundo dados do CREAS, até o final do mês de julho desse ano, já foram atendidas 110 vítimas de violência doméstica nesse período. As mulheres possuem diferentes faixas etárias, desde menores de idade até idosas com mais de 60 anos. O CREAS oferece o serviço de apoio, orientação e acompanhamento a mulheres e famílias que estejam sob situação de ameaça ou violação de direitos. No local, são fornecidas orientações direcionadas para a promoção de direitos, preservação e fortalecimento de vínculos familiares, comunitários e sociais. Sobre as vítimas de violência doméstica, são oferecidos os serviços de acolhimento, orientação e encaminhamento para a rede de proteção municipal, composto pela Polícia Militar ou Delegacia da Mulher (quando a vítima ainda não realizou medida protetitiva/ B.O), Conselho Tutelar (quando existem menores envolvidos), CRAS ou Seção de Programas Sociais (quando há vulnerabilidade social/econômica da vítima e/ou família). Nesse último caso, as mulheres podem ser atendidas pelo Projeto Frente de Trabalho e outros benefícios. Já nos ESF’s, elas são direcionadas para atendimento psicológico e/ou clínico (em casos de violência física e/ou psicológica) e assistência jurídica-social.
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