DENGUE: PESSOA COM SUSPEITA DA DOENÇA VEM A ÓBITO EM ANDRADAS

Nesta quinta-feira, 14 de março, uma pessoa com suspeita de Dengue veio a óbito em Andradas. O caso está sendo investigado. Trata-se de um idoso, de 72 anos, portador de comorbidades, residente num dos bairros com alta infestação de focos da doença no município.

Diariamente, representantes de diversas Secretarias Municipais vem se reunindo para tratar da evolução dos casos de Dengue em Andradas nos últimos dias. Segundo a Secretaria de Saúde, mais de 90 casos prováveis da doença têm sido notificados por dia no município na última semana. Desde o início do ano, já são quase 1500 pessoas infectadas.

“Infelizmente, uma pessoa faleceu com suspeita de Dengue em Andradas. Estamos numa guerra e o sistema de Saúde, tanto público como privado, irá entrar em colapso em Andradas, e no Brasil todo, nos próximos 15 dias. Já está faltando soro e insumos nas Unidades de Saúde para tratar as pessoas doentes. Precisamos muito do apoio da população para eliminar os focos de transmissão da doença, que estão no interior das residências”, alerta Josiane Valim Dias, Secretária de Saúde.

FOCOS DE TRANSMISSÃO EM BAIRROS

Neste momento, os bairros com maior número de casos de Dengue em Andradas são: Vila Graziane, Vila Leite, Jardim Bela Vista, Jardim Panorama, Jardim da Sóvis, Jardim Vitória, Jardim Panorama, Horto, Santo Antônio de Lisboa, Vila Samambaia e Jardim Primavera. Vale ressaltar que todos os bairros têm registros de pessoas com Dengue.

Mesmo com este cenário dramático, agentes de endemia encontraram focos de transmissão da Dengue em todos os bairros, inclusive nas imediações do Jardim Bela Vista, nesta quinta-feira, 14 de março, durante as visitas realizadas nos imóveis.

“O maior problema enfrentado em Andradas está no interior das residências da população andradense, devido ao alto índice de infestação de focos do mosquito da Dengue. De cada 100 imóveis, 10 têm focos do Aedes aegypti”, explica Ana Beatriz Sasseron, Gerente da Divisão de Vigilância em Saúde.

Dessa forma, é fundamental que a população colabore e faça a sua parte, como:

- Permitir que os agentes de combate às endemias tenham acesso aos imóveis para realizarem o tratamento focal;

- Manter quintais e lotes limpos;

- Não depositar lixo e entulhos,

- Evitar o acúmulo de água parada; evitando assim o aparecimento de novos criadores do mosquito.