O responsável pela Saúde Ambiental da Regional de Saúde de Pouso Alegre, Giovani Grande, esclareceu hoje, 27 de outubro, em uma coletiva de imprensa, as dúvidas sobre o aumento de pernilongos nos municípios. Grande estava presente na cidade de Andradas para uma reunião do CREA e atendeu a um pedido da Assessoria de Comunicação da Prefeitura para o esclarecimento. O profissional, que é referência na área de Saúde Ambiental da região, abriu a coletiva explicando que esse não é um caso isolado de Andradas: o fenômeno vem ocorrendo em diversas cidades. A principal causa é a estiagem. A escassez de chuva é um fator de proliferação do inseto porque os rios, córregos e ribeirões estão com pouca água. Grande também explicou que o pernilongo que está causando incomodo na população não é da espécie Aedes Aegypti, mais conhecido como Muriçoca, o mosquito não transmite doenças. Também foi explanado sobre o uso do fumacê, muito questionado pela população. “O uso do carro fumacê é de uso restrito em casos de epidemia de doenças como a zika, chicungunya e dengue. E liberado apenas pelo Estado. A medida neste caso é totalmente descartada pelo Próprio Ministério da Saúde”, afirmou Grande. O Supervisor de Vigilância em Saúde Ambiental, Aldo Fernandes, explicou que a cautela no uso da ação é devido aos problemas que o fumacê pode causar, causando um desequilíbrio ambiental, já que atinge outros insetos e inclusive pássaros. Como evitar o mosquito Grande orientou que a principal recomendação é que as portas e janelas das casas sejam fechadas por volta das 16 horas, que é o horário que os insetos começam a invadir a cidade. Ele também pediu precaução no uso de inseticidas que podem causar intoxicação nos moradores da casa. Coletiva esclareceu sobre invasão de pernilongos na cidade. Referência em Saúde Ambiental da Regional de Saúde de Pouso Alegre, Giovani Grande, e a Secretária Municipal da Saúde e Ação Social, Márcia Gonçalves.
Andradas