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Patrimônio Histórico

Imagem de São Sebastião

A figura de São Sebastião possui uma relação íntima com a história de Andradas. No ano de 1845, foi erguida uma capela que foi consagrada a São Sebastião. Para isso escolheram um terreno coberto por extenso samambaial, o qual era de propriedade de Cândido José Mendes e sua mulher Plácida Joaquina dos Reis. Este casal doou um alqueire de suas terras para a construção da capela destinada ao Santo. Segundo a tradição oral, pela quantidade de samambaias existentes na região, o primeiro nome do tal povoado foi de Samambaia. Em seguida, passa-se a chamar-se São Sebastião do Pirapetinga e, finalmente, São Sebastião do Jaguari. Daí, a partir dos diversos nomes que Andradas já possuiu, podemos perceber a estreita relação que a cidade possui com o santo. Na Igreja Matriz de São Sebastião, no centro de Andradas, se localiza a Imagem de São Sebastião, que foi tombada como bem móvel pelo município no ano de 2007. Recentemente, a imagem passou por uma restauração e recebeu um altar para sua proteção e exposição ao público. Essa proteção contribuirá para a sua melhor conservação e preservação, pois a imagem de São Sebastião que é do ano de 1903, é um importante patrimônio histórico do município que representa um das mais importantes, já que a imagem e a devoção ao Mártir São Sebastião remontam ao início da ocupação do atual território de Andradas.



Adega Izidro

Andradas possui como uma de suas principais particularidades a sua produção de uvas e de vinho, o que fez com que os vinhos produzidos no município fossem conhecidos nacionalmente e internacionalmente. O município ainda ostenta o título de maior produtora de vinho do Estado de Minas Gerais, além é claro, de um dos maiores do Brasil. A adega Izidro representa o auge da produção de vinhos em Andradas, que foi entre as décadas de 50 e 80. Tal vinícola foi inaugurada em 1959, seguindo os padrões e técnicas de produção do Vinho tipo Madeira, empresa proveniente da Ilha da Madeira (uma ilha que é território de Portugal, mas que se localiza no oceano Atlântico). Andradas foi o local no Brasil escolhido pela empresa portuguesa por reunir todas as características que possibilitariam um vinho com a qualidade do produzido na Ilha da Madeira. A arquitetura do prédio possui grande influência portuguesa. O prédio foi tombado pelo Decreto nº 1628, de 19 de outubro de 2015, sendo localizada na Rua Prefeito Antônio Gonçalves, 1030 – no bairro Sóvis. Devido à sucessivas crises financeiras, a empresa foi vendida para a Piagentini (de Caxias do Sul–RS) no começo da década de 80. Reconhecer e salvaguardar a memória da indústria vitivinicultura andradense é, antes de tudo, preservar viva todo o contexto histórico de milhares de pessoas que fizeram as suas vidas nos parreirais e nas adegas, contribuindo para o sucesso dessa atividade econômica e para o crescimento do município. Além de tudo, este esforço que visa valorizar e preservar a história das vinícolas é de suma importância para a cidade, pois a sua conservação e valorização é a força motriz para a conservação da memória coletiva da cidade e de seus cidadãos. Valorizar as raízes é criar identidade e pertencimento de todas as pessoas envolvidas, aguçando o senso crítico e o exercício da cidadania.



Casa de Joana Selma

A casa está localizada na rua Capitão Cirilo, 510, bem no coração da cidade. A arquitetura da cidade é no estilo eclético, com estilos arquitetônicos sincretizados. Tal arquitetura era bastante comum nas casas mineiras na época da Primeira República, pois fora construída quando a cidade ainda se chamava Vila do Caracol. A casa foi tombada como patrimônio municipal. O imóvel foi tombado pelo Decreto nº 760, de 13 de abril de 2007.



Festa do Vinho: Patrimônio Imaterial de Andradas.


“As convenções e leis atribuem a adjetivação “imaterial” ao patrimônio enquanto o conjunto das manifestações culturais, tradicionais e populares, ou seja, as criações coletivas, emanadas de uma comunidade, fundadas sobre a tradição. [...] Integram esta modalidade de patrimônio as línguas, as tradições orais, os costumes, a música, a dança, os ritos, os festivais, a medicina tradicional, as artes da mesa e o “saber-fazer” dos artesanatos e arquiteturas tradicionais”[1].

É dentro dessa perspectiva que a “Celebração” chamada de “Festa do Vinho” de Andradas foi Registrada como Patrimônio Imaterial do município. A Festa do Vinho de Andradas é um evento anual que começou em 1954, sendo que nesse ano contou com a presença do então Governador do Estado de Minas Gerais, o Sr. Juscelino Kubitschek. . A festa é uma herança da população italiana e de outros agentes sociais que viveram nesta região e dedicaram a vida ao cultivo de uvas e fabricação de vinhos, tornando Andradas a maior produtora de vinhos de Minas Gerais e do Brasil. Assim, em 2018 a Festa completou sua 53º edição. A Festa ocorre anualmente no mês de julho e o Baile da Corte ocorre em junho

Aos 30 dias do mês de novembro de 2018 ocorreu a inscrição do Bem Imaterial "Festa do Vinho" no Livro de Registro das Celebrações conforme decisão unânime do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural de Andradas, em sua 63ª (sexagésima terceira) reunião ordinária no dia 29 de novembro de 2018. Ocorreu a homologação do Decreto Municipal nº 1970/2018 no dia 30 de novembro de 2018. Nos termos do art. 13 da Lei Municipal nº 1429/2006, ficou conferido ao bem o título de "Patrimônio Cultural de Andradas".



Figura 01: Festa do Vinho em materia especial na Revista Manchete. Fonte: Revista Manchete, Agosto de 1968.




Jornal La Nácion. Buenos Aires (ARG), 03 de julho de 1991.

Tradução: Aqueles que visitarem o Brasil no mês de Julho terão a oportunidade de participar de uma festa em uma cidade simpática, no Estado de Minas de Gerais, Andradas, que será realizada entre 15 e 23 de julho. Nessa festa haverá exposições, shows com artistas de renome da atualidade.

A festa será patrocinada pelos vitivinicultores de Andradas e pela prefeitura, através de seu prefeito, o professor José Luiz Sasseron. Para comodidade dos participantes a festa se realizará no Ginásio Poliesportivo.

Andradas começou a sua produção de uvas e vinhos no final do século XIX, por intermédio dos experimentos realizados pelo Cel. José Francisco de Oliveira. Porém, foi com o estabelecimento dos imigrantes italianos que a produção acelerou-se, pois verifica-se que com o inclemento da produção em pequenas propriedades administradas por estes imigrantes, a produção vinícola municipal já começa a figurar como uma das maiores do Estado de Minas Gerais, já no decorrer primeira metade do século XX. Mas foi com o estabelecimento da Subestação de Enologia em Andradas, durante a década de 1940, que os vinhos da região subiram de patamar nos quesitos qualidade, divulgação e comercialização. Esta melhoria foi devido ao grande investimento em assistência técnica recebida de profissionais pertencentes ao Ministério da Agricultura. Assim, o Governo Federal começava a ver a importância desta cultura em solo sul-mineiro, já que uma das principais premissas do período Getulista era o de buscar a diversificação das atividades produtivas.

Em 1951, o munícipio vizinho de Caldas, cujo desmembramento do território deu origem ao munícipio de Andradas, iniciou sua tradicional Festa da Uva, fator que incentivou e impulsionou para que algumas autoridades andradenses, produtores e diretores da Subestação de Enologia começassem a perseguir o objetivo de realizar uma festa para promover os vinhos andradenses. No ano de 1954, é organizada e realizada a primeira Festa do Vinho, evento que possuía como premissas principais: a divulgação dos vinhos andradenses, o desenvolvimento vitivinícola e a vinda de turistas para a cidade. O então Governador do Estado de Minas Gerais, o Sr. Juscelino Kubitsheck, participou ativamente do evento, premiando alguns vinhos no primeiro concurso realizado, além de premiar com uma bela coroa a primeira Rainha da Festa do Vinho, a andradense Ana Maria de Oliveira. Essa celebração foi uma das primeiras festas vinícolas do Brasil.

Em 1968, a Revista O Cruzeiro e a Revista Manchete, as duas maiores revistas semanais do Brasil na época, realizaram reportagens especiais sobre a Festa do Vinho. Em uma dessas reportagens, a Revista O Cruzeiro salientou a visita do então Governador do Estado de Minas, o Sr. Israel Pinheiro, que acompanhou de perto as atividades da Festa. Historicamente, esse festejo sempre contou com visitas das mais variadas autoridades e personalidades artísticas.

Estas exposições midiáticas fizeram com que a Festa do Vinho fosse um dos eventos mais esperados do Sul de Minas Gerais. Os turistas que por aqui aportavam ficavam conhecendo e apreciando os diversos vinhos produzidos pelas dezenas de vinícolas existentes, além de levarem sempre um pouco para casa. Assim, a realização desse evento foi muito importante para alavancar a produção de vinhos na cidade, pois cada vez mais Andradas era conhecida nol nível estaduais e nacional como a “Terra do Vinho”. A importância econômica e social que o vinho causava ao muncícipio pode ser evidenciada na construção do sólido e pomposo “Pavilhão do Vinho”, localizado bem no coração da cidade e que foi construído no final da década de 1960, com o objetivo de ser a sede dos festejos.

Destarte, a fama dos vinhos e das uvas andradenses fizeram como que a produção crescesse ainda mais com a vinda de grandes empresas vinícolas para o munícipio, tais como as vinícolas portuguesas Izidro Gonsalves S.A e Caves do Rêstelo. Outrossim, devido a esses e outros fatores, verifica-se que nas décadas de 1950, 1960 e começo da década de 1970, a produção de vinhos em Andradas chegou ao seu auge, alcançando o primeiro lugar na produção do Estado de Minas Gerais e o segundo ao nível nacional.

A Festa do Vinho sempre contou com uma grande participação do público, além de contar com apresentações de uma grande gama de artistas musicais. Já se apresentaram na Festa do Vinho de Andradas: Chico Buarque, Roberto Carlos, Agnaldo Rayol, Beth Carvalho, Cazuza, Jair Rodrigues, Ira, Nando Reis, etc. A Festa também privilegiou ao longo de seus mais de 50 anos de história os artistas locais, além é claro, dos produtores e detentores de saberes culturais locais. Nesse ínterim, não podemos deixar de mencionar as diversas manifestações culturais, artísticas e gastronômicas que a Festa do Vinho sempre proporcionou aos seus visitantes e aos andradenses de todas as faixas etárias, classes sociais, grupos étnicos, gêneros, etc.

Em novembro de 2018, a Secretaria de Agricultura, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Turismo e Cultura finalizou um dossiê de Registro sobre a Festa do Vinho. Percebemos que a Festa do Vinho é um importante bem imaterial do Municipio, devido à sua importância cultural e histórica para a população. Assim, um complexo dossiê de Registo foi elaborado, contendo o histórico da Festa, suas particularidades, sua elaboração ao longo das décadas e, principalmente, a confecção de um plano de salvaguarda para a sua execução ao longo dos anos. Tal dossiê foi enviado para o IEPHA (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais) e foi aprovado.

Assim, torna-se importante que esse bem patrimonial de natureza imaterial seja salvaguardado, promovido e incentivado de forma pecuniária através do ICMS Patrimônio Cultural, pois sua realização é de suma importância para a cultura, educação, memória e sentimento de pertencimento da população andradense e, também, da região sul-mineira. Em 2020, a Festa do Vinho completará sua 55º edição.

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Casa da Memória

O prédio em que se localiza a Casa da Memória de Andradas e o Museu Municipal João Moreira da Silva está situado na Rua Major Bonifácio, nº 82, bem no coração da cidade de Andradas. Neste museu encontram-se peças históricas que remontam parte da ocupação, desenvolvimento e crescimento de Andradas, assim como de outras regiões vizinhas. Possui também acervo fotográfico, audiovisual, jornalístico, além de alguns livros históricos e outros de extrema raridade, como o Albúm Chorographico de Minas Gerais, do ano de 1927. O acervo histórico do prédio também conta com uma variedade enorme de peças, objetos e documentos que retratam a história da vitivinicultura e a imigração italiana em Andradas, processo que ocorreu na virada do XIX para o XX.
O prédio tem estilo arquitetônico eclético, e foi erigido no começo do século passado. Fora feito com tijolos robustos que foram produzidos pelas extensas olarias que dominavam o panorama do bairro da Barreira, na antiga Vila de Caracol. É uma construção imponente, além de estar bastante preservada às avalias do tempo.



Cemitério Municipal

O atual cemitério municipal de Andradas foi construído entre as primeiras três décadas do século XX, sendo o terceiro cemitério instituído na localidade. O cemitério possui túmulos e lápides que se destacam como obras de arte sendo algumas delas, inclusive, feitas pelo renomado escultor Fernando Furlanetto. No local também está sepultada a senhora Guilhermina Barbosa, considerada milagreira pela população andradense. Devido à importância histórica e artística do Cemitério Municipal é que ele foi inventariado como patrimônio cultural de Andradas.



Adega Caves do Restêlo

A Adega Caves do Restêlo em Andradas foi um empreendimento luso-brasileiro no setor de produção de vinhos e derivados. Devido à qualidade dos produtos e de seu prestígio é possível encontrar propagandas de seus vinhos no afamado jornal Correio da Manhã nas décadas de 1950 e 1960. Atualmente, a antiga Adega Caves do Restêlo é utilizado como fábrica de vassouras, mas ainda mantém seus traços originais conservando, inclusive, as dornas de vinho. Devido à importância histórica, arquitetônica e memorialística da edificação é que ela foi inventariada como patrimônio cultural.



"Casarão dos Mosconi"

A edificação conhecida como "Casarão dos Mosconi" foi um empreendimento do Cel. Francisco de Oliveira e Gabriel Augusto de Oliveira no ano de 1900. No porão do casarão em estilo colonial português o Cel. Francisco de Oliveira produzia vinhos. Posteriormente, o local foi adquirido por Sebastião Mosconi, imigrante italiano. Devido à sua importância histórica e arquitetônica, o referido casarão foi inventariado como patrimônio cultural de Andradas.



Guilhermina Pereira Barbosa

A senhora Guilhermina Pereira Barbosa nasceu em 1917, na cidade de Brasópolis, mas viveu durante muitos anos em Andradas, na Serrinha, local em que faleceu em 1965. Enquanto viva, era considerada milagreira, recebendo romarias em sua casa para benzimento. Após a sua morte, seu túmulo passou a ser visitado por pessoas devotas que creditam a ela a realização de milagres. Ao túmulo são anexados inúmeros ex-votos. Devido à sua importância histórica, religiosa e cultural, é que o bem foi inventariado como patrimônio.



Cachorro Jorge

Jorge era um cachorro de rua muito querido pelos andradenses. Devido ao seu falecimento, a comunidade local, incluindo o poder público, se uniu para proporcionar um velório para o animal – aproximadamente mil pessoas estiveram presentes em seu velório e enterro, além da Banda Municipal que também prestou sua homenagem. Este fato gerou repercussão nacional, com matérias e reportagens em jornais impressos, rádios, programas televisivos, cartas e telegramas. Devido à importância da memória do cachorro Jorge bem como as histórias decorrentes dessa situação, é que a “História do Cachorro Jorge” foi inventariada como patrimônio cultural.




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