.
Acessibilidade
.
.
.
.
.
O conteúdo desse portal pode ser acessível em Libras usando o VLibras
.
.
.
Notícias por Categoria
RAIVA ANIMAL É TEMA DE REUNIÃO EM ANDRADAS
Na última quarta-feira, dia 18 de agosto, o Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental promoveu uma reunião com os integrantes Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) de Andradas, para tratar do tema Raiva Animal. Na ocasião, a médica veterinária Jéssica Cristiane Bertoni, responsável técnica do Núcleo de Controle de Zoonoses alertou aos moradores das áreas rurais sobre os riscos da enfermidade, não apenas aos animais, como também aos seres humanos. “No caso da Raiva, a melhor solução é prevenir; e a prevenção é a vacina. A doença tem uma evolução drástica e letal, além dos prejuízos que causa, devido à perda de animais e os custos com terapias medicamentosas após a exposição. Infelizmente, foi constatado a morte de um animal, no caso um equino, por conta da enfermidade em Andradas”, explica a profissional. SAIBA MAIS SOBRE A RAIVA ANIMAL O principal transmissor da raiva nos herbívoros é o morcego hematófago da espécie Desmodus rotundus e, frequentemente, realiza as espoliações nos animais (bovinos, equinos, suínos, galináceos). Cães e gatos têm papéis importantes na transmissão do vírus da raiva, principalmente ao ser humano. A principal via de transmissão do vírus é a saliva, podendo ser transmitida por meio de mordeduras, lambeduras ou fissuras e/ou machucados nas mãos. Por isso, ao observar um animal com dificuldades de respirar, ou deglutir, evite ao máximo colocar as mãos dentro da boca do animal e, caso realmente seja necessário, use luvas e lave as mãos com muita água e sabão. Inicialmente, há o isolamento do animal, que se afasta do rebanho, apresentando certa apatia e perda do apetite. Seguem-se outros sinais, como aumento da sensibilidade e prurido na região da mordedura, mugido constante, hiperexcitabilidade, salivação abundante e viscosa e dificuldade para engolir (o que sugere que o animal esteja engasgado). Com a evolução da doença, apresenta movimentos desordenados da cabeça, tremores musculares e ranger de dentes, incoordenação motora, andar cambaleante e contrações musculares involuntárias, não consegue levantar e apresenta dificuldades respiratórias. A morte ocorre geralmente entre 3 a 6 dias após o início dos sinais. Ao identificar quaisquer desses sinais, entre em contato com o setor de Vigilância em Saúde Ambiental para acompanhamento do caso. Somente com a notificação dos casos é possível controlar a doença e evitar que ocorram casos em humanos, que tem alta letalidade. A principal forma de prevenção é por meio da vacina, tanto do rebanho quanto dos cães e gatos. Caso haja contato com animais que apresentaram os sinais acima descritos, o protocolo pós-exposição é aplicado, evitando assim o desenvolvimento da doença. Nos animais de produção, o uso de pastas vampiricidas no local da mordedura é uma forma de controlar os morcegos. Caso aviste mordeduras nos animais ou presença de morcegos mortos (recentes, não em estado de putrefação) também nos comunique, pois é uma forma de controle e monitoramento das áreas de risco. Mais informações no telefone (35) 9.9945.3631.
.
.
.
.